ISBN: 978-85-7734-706-3
Formato: 16 x 23 x 1,4 cm
Páginas: 272
Gênero: Biografia, Não Ficção
ISBN: 978-85-7734-706-3
Formato: 16 x 23 x 1,4 cm
Páginas: 272
Gênero: Biografia, Não Ficção
Em 60 anos a mil, segunda parte de sua explosiva autobiografia, Lobão oferece uma narrativa intensa na qual detalha sua atuação artística e, por que não, política ao longo da última e turbulenta década. Se afirmando, em seu quinto livro, como um legítimo autor rock and roll, o multi-instrumentista, cantor, compositor e escritor realiza uma corajosa autocrítica em relação a suas escolhas nas eleições presidenciais de 2018, se dedicando a detalhar e fundamentar com contundência suas convicções, decepções e revisões. E, como na capa, desde a primeira parte de seu relato, 50 anos a mil, Lobão faz questão de sempre se apresentar de frente – dando a cara a tapa.
50 anos a mil foi lançado ao fim de 2010 e se tornou um best-seller instantâneo. De lá para cá, Lobão não só protagonizou novos episódios, polêmicas e projetos que o mantiveram como um dos principais personagens da história artística brasileira como reafirmou a importância de sua voz na cultura do país e mergulhou de corpo e alma na crítica política. Tornou-se, assim, um dos principais nomes que debatem, influenciam e enfrentam temas difíceis, especialmente contra políticos e partidos.
E mais: esta última década representou o amadurecimento de Lobão como escritor e como músico, compositor e produtor. Foram dez anos, como ele diz, fecundíssimos, produtivos, criativos, dramáticos e felizes: “Para quem estava imaginando uma vida mais introspectiva, o destino me pregou uma peça”, revela. “Numa intensidade frenética, fui enredado numa série de aventuras, riscos, desafios, conquistas, encrencas, perdas e ganhos.”
Como se verá neste 60 anos a mil, Lobão produziu muito e homenageou clássicos do rock brasileiro. Viu nascer e crescer seu arsenal de ataques ao PT e à esquerda. Ajudou a dar voz a um novo pensamento de direita. Encantou-se e se aproximou de nomes como Olavo de Carvalho, até se decepcionar rápida e profundamente com Jair Bolsonaro e com o guru do presidente. Encarou encrencas, arriscou-se, foi duro contra adversários, declarou amor a antigos desafetos, bateu, apanhou, viveu a mil.
E só parou um pouco na hora de contar tudo – sobre si, sobre os outros, sobre o país, sobre esses dez anos intensos.