ISBN: 978-85-7734-681-3
Formato (LAP): 16 x 23 x 2,1 cm
Págs: 416
Gênero: Não ficção, sociologia, política, sociedade
ISBN: 978-85-7734-681-3
Formato (LAP): 16 x 23 x 2,1 cm
Págs: 416
Gênero: Não ficção, sociologia, política, sociedade
O livro mais completo sobre a controversa relação entre armas de fogo, cidadãos, violência e segurança pública no Brasil e no mundo
A obra mais completa sobre a controversa relação entre armas de fogo, cidadãos, violência e segurança pública. Reunindo dados, argumentos e experiências, o sociólogo Antônio Rangel Bandeira apresenta e fundamenta o que há de mito e de verdade na tese de que armar a população é um instrumento de proteção da sociedade. Trata-se de um guia indispensável para entender os números sobre o controle de armas no Brasil e no mundo – e o que deu ou não deu certo na defesa da vida.
Assim como ocorria em tempos antigos, quando a guarda só protegia o rei, a nobreza e o território do reino, deixando os súditos entregues à própria sorte, o governo do presidente Jair Bolsonaro propõe que as pessoas se armem e se defendam sozinhas. Segundo Bandeira, essa é uma regressão motivada acima de tudo pela descrença num poder público incompetente e por determinada visão das causas da atual violência urbana. No livro, com a experiência de quem coordenou a campanha de desarmamento na época do Estatuto do Desarmamento no Brasil, e de quem foi instrutor de armas do Exército, ele avalia esses fatores e narra de forma inédita a história da luta pelo controle de armas. O autor faz isso a partir de uma escrita simples e fluida, inserindo fatos, números e pesquisas em seus devidos contextos históricos e políticos, revelando casos de bastidores e relatando atitudes corajosas que salvaram milhares de vidas.
Armas para quê? é uma obra contrária às iniciativas atuais de flexibilização da posse e do porte de armas no Brasil, mas não se destina apenas aos leitores igualmente resistentes às armas. Todos, prós e contra, encontrarão no livro a oportunidade de ter acesso a informações pouco divulgadas sobre o universo das armas, cujo mercado se mantém oculto por fortes interesses comerciais e por cidadãos que não cumprem a lei. Quais as armas que circulam no Brasil? Quem as possui? De onde vêm? Para onde vão? Como são usadas? Qual seu impacto na segurança e na saúde públicas?
As perguntas são muitas, já começando pelo título, mas a leitura não deixa dúvidas. Como mostram as diversas pesquisas e dados que o autor apresenta, quem mais tem a perder com o descontrole de armas é a própria população, que verá os índices de violência armada fugirem totalmente ao controle.
Nas palavras do ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, que assina o prefácio, o Armas para quê? “é um guia indispensável para todo cidadão, incluindo policiais, parlamentares, estudantes, professores, formadores de opinião, autoridades civis e militares, ONGs, Judiciário e Ministério Público. Apenas um amplo e aberto movimento pelo controle das armas, pela vida e pela paz poderá barrar a barbárie e a regressão que nos ameaçam.”
Antônio Rangel Bandeira foi diretor do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio, professor da Universidade Candido Mendes e do Instituto Bennet. Tem pós-gradução da York University (Toronto, Canadá). No campo do controle de armas, foi, entre outras funções, instrutor de armas de fogo no Regimento Escola de Infantaria do Exército, consultor da ONG Viva Rio e do Escritório da ONU sobre Drogas e Crimes (UNDOC), de Viena. Colaborou com a política de controle de armas dos governos dos EUA e de mais 14 países da América Latina e África. No Brasil, colaborou na elaboração e aprovação do Estatuto do Desarmamento e coordenou a maior destruição pública de armas (100 mil) no Rio de Janeiro, a partir da experiência do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela.