Ficha técnica
ISBN: 978-85-8044-647-0
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 336
Ano de lançamento: 2012
Gênero: poesia
Palavras-chave: Marcelo Yuka; poesia; O Rappa; F.U.R.T.O
Ficha técnica
ISBN: 978-85-8044-647-0
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 336
Ano de lançamento: 2012
Gênero: poesia
Palavras-chave: Marcelo Yuka; poesia; O Rappa; F.U.R.T.O
“Poesia Anti Completa” é como Marcelo Yuka chama sua coleção de frases, que podem passar anos à espera de um complemento em cadernos e folhas soltas, agora reunidas neste volume. As letras de música, seu universo mais frequente, onde sua voz autoral reverbera com a do público, também estão presentes. A poesia de Marcelo Yuka é feita de forma valente e com vocabulário simples. Está no que ele julga que ela seja, mas, principalmente, no que ele fala, observa ou escreve num e-mail qualquer. É seu talento em dar apelidos aos amigos, síntese de suas observações. Está nele todos os dias, no malabarismo quando sugere um novo ângulo, na invertida lógica e na cambalhota no ar. Marcelo Yuka se joga no vazio e voa.
Marcelo Yuka, nome artístico de Marcelo Fontes do Nascimento Viana de Santa Ana, nasceu no Rio de Janeiro, em 31 de dezembro de 1965. É músico, pensador e político. Fundou a banda O Rappa e, depois uma outra, F.U.R.T.O. (Frente Urbana de Trabalhos Organizados). Notabilizou-se como um dos principais compositores dos anos de 1990, sendo o autor da maioria das canções do Rappa, falando da sociedade e da política, criticando a vida sem justiça que as pessoas levam. Na noite de 9 de novembro de 2000, Marcelo Yuka quis impedir um assalto no cruzamento das ruas Andrade Neves e José Higino, no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele assistiu a um grupo de assaltantes tirar à força uma moça, de dentro de um carro, e para defendê-la, tentou atropelar seus agressores. Acabou sendo baleado com três tiros, um deles se alojando em sua coluna. Yuka ficou paraplégico, e isso o impediu de continuar sendo baterista. Junto com um amigo, o delegado Orlando Zaccone, Yuca criou a ONG Brigada Organizada de Cultura Ativista (Boca), que leva educação e cultura aos presos da delegacia em Nova Iguaçu. Ele sempre fala: “Não acredito que balas se combatam com balas.”