ISBN: 978-85-7734-677-6
Formato (LAP): 16 x 23 x 1,8 cm
Páginas: 544 + 32 páginas de caderno colorido com fotos
Gênero: história, história do Brasil
Peso: 750 g
ISBN Ebook: 978-85-7734-679-0

ISBN: 978-85-7734-677-6
Formato (LAP): 16 x 23 x 1,8 cm
Páginas: 544 + 32 páginas de caderno colorido com fotos
Gênero: história, história do Brasil
Peso: 750 g
ISBN Ebook: 978-85-7734-679-0
Do príncipe que se tornou governante ainda menino ao monarca de espírito republicano que morreu no exílio, novo livro do pesquisador Paulo Rezzutti desmistifica o último imperador brasileiro
Em D. Pedro II – A história não contada, o escritor e pesquisador Paulo Rezzutti lança mão de documentos inéditos para revelar a trajetória do último imperador do Brasil – um dos mais importantes, ricos e complexos personagens da nossa história. A obra humaniza o monarca por meio de seus próprios atos, gestos e palavras, desvendando sua vida pessoal e evidenciando a força de d. Pedro II como o homem público que, durante os 48 anos em que esteve no poder, buscou transformar o Brasil num lugar melhor.
Quem foi o imperador republicano que viveu a monarquia mais longeva das Américas e nos deixou para deixar o país crescer? D. Pedro II é um retrato do Brasil: o único líder internacional que apoia Graham Bell e sua invenção, o telefone, e ao mesmo tempo o homem que picha seu nome as pirâmides do Egito. Uma biografia que nos ajuda ainda a entender o país que queremos ser: o dos visionários? Ou o de meros pichadores da história e do conhecimento?
Não são poucos os aspectos inéditos ou ignorados em outras biografias que vêm à tona em D. Pedro II – A história não contada. Um deles é a importância do pai em sua educação. Pela leitura das cartas que trocava com o filho, fica claro que, mesmo após partir para o exílio, D. Pedro I procurava ensiná-lo – principalmente no que se refere a respeitar o tutor José Bonifácio e os professores, mas também sobre como governar e a importância da Constituição. Em pouco tempo, D. Pedro II seria enaltecido internacionalmente: jornais franceses, por exemplo, chegaram a publicar que o monarca brasileiro deveria servir de modelo a outros chefes de Estado.
O comprometimento com a educação, que considerava o principal passo rumo ao desenvolvimento do país, guiou seu governo. Rezzutti conta que, após a Guerra do Paraguai, D. Pedro II rejeitou que erguessem estátuas em sua homenagem. Em seu lugar, pediu que fossem construídas escolas. Chegou a dizer que, se não fosse imperador, seria professor. Em suas palavras, não via “missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro”.
No livro, descobre-se também que, prezando muito a honestidade, D. Pedro II anotava os nomes de políticos, ministros, altos funcionários públicos e personagens que caíam no “desgosto imperial”. Para muitos, estar na caderneta do imperador significava perder a esperança de virar senador vitalício, conseguir um cargo de destaque ou um título que dependesse de sua majestade.
A obra descreve ainda as brincadeiras e os prazeres experimentados na infância antes de ser coroado, as manias que repetia em suas incontáveis viagens pelo mundo e os bastidores do 15 de novembro de 1889, além do registro, em seus diários, de sua intenção de transformar o Brasil numa República.
Paulo Rezzutti já desmistificou a figura de d. Pedro I, relatou as reflexões, crenças e angústias de d. Leopoldina, recolocou as grandes personagens femininas de nosso passado em seu lugar de destaque (Mulheres do Brasil) e detalhou o romance que abalou o Primeiro Reinado (Titília e o Demonão). Agora, ao tornar públicos detalhes dos bastidores da época, dá continuidade à série A história não contada decifrando o príncipe que se tornou governante ainda menino e morreu no exílio com um ex-monarca de espírito republicano.