ISBN: 978-85-441-0767-6
Formato: 16 x 23 cm
Número de páginas: 240
Ano de lançamento: 2018
Gênero: Não ficção; Tecnologia; Sociologia; História; Jornalismo
Tradução: Debora Fleck
ISBN: 978-85-441-0767-6
Formato: 16 x 23 cm
Número de páginas: 240
Ano de lançamento: 2018
Gênero: Não ficção; Tecnologia; Sociologia; História; Jornalismo
Tradução: Debora Fleck
Em livro revelador, jornalista explica como a tecnologia vem afetando a capacidade intelectual da humanidade e coloca nossa existência em perigo
Quando foi a última vez que você decidiu, por si próprio, o que comprar, que amigo adicionar à sua vida, como passar o seu tempo livre e, principalmente, o que pensar sobre o mundo que vivemos? Escrito pelo jornalista Franklin Foer, O mundo que não pensa, um dos livros mais aclamados e polêmicos dos últimos anos, mostra o lado sombrio e preocupante da tecnologia do nosso cotidiano. Para o autor, estamos terceirizando nossas capacidades intelectuais para empresas como Apple, Google e Facebook, dando origem a um mundo onde a vida social e política passa a ser cada vez mais automatizada e menos diversa.
Foer afirma que nós, os homo sapiens, chegamos a um momento da evolução em que começamos a deixar para trás a característica que mais nos diferenciou das outras espécies: o fato de sermos capazes de pensar, imaginar, refletir e conhecer. No esteio da nossa própria inteligência, com as descobertas e invenções espetaculares das últimas décadas, houve uma verdadeira revolução no controle do conhecimento e da informação, mas essa mudança brusca e vertiginosa coloca em perigo a maneira como pensamos e, em última instância, o que somos.
Compramos on-line, pulamos de uma tela para a outra nos nossos smartphones, confiamos nas informações do Google e socializamos no Facebook e no Instagram. Essas empresas e sua tecnologia se apresentaram a todos nós como guardiãs do nosso individualismo e fomentadoras do pluralismo, mas, na verdade, seus algoritmos nos pressionaram à conformidade e devastaram a nossa privacidade. Hoje, somos um mundo que não pensa.
Com um texto inteligente, perspicaz, claro e elegante, herdeiro da melhor tradição do jornalismo, Franklin Foer, que vem sendo comparado a George Orwell, traça a história da ciência da computação desde René Descartes e o Iluminismo, passando pelo matemático Alan Turing, que formalizou o conceito de algoritmo, e chegando aos hippies do Vale do Silício. Ele revela os tentáculos sorrateiros de nossos mais idealísticos sonhos tecnológicos, que estão levando a uma homogeneização social, política e intelectual da vida. Até agora poucos entenderam a gravidade dessa ameaça, do perigo real e iminente da extinção da nossa espécie – o que faz de O mundo que não pensa uma leitura urgente e fundamental.
Frankllin Foer é correspondente do Atlantic e membro da New America Foundation. Durante sete anos foi editor-chefe da revista The New Republic. Ele é autor do bestseller internacional, Como o futebol explica o mundo, traduzido em 27 países